- Quem não se lembra de ver o nome de Rendrik Vieira Rodrigues diariamente nos jornais? Eu me lembro bem. Em outubro de 2011 espalharam-se de forma viral as notícias sobre o caso. Observe: A ignorância não atinge somente os menos favorecidos. Este homem era professor do mais conceituado Centro Universitário de Brasília. À época do crime fazia até Mestrado. E isso não o impediu de matar Suênia Sousa Farias, aluna do 7º semestre do UniCEUB, com quem teve um relacionamento possessivo de quase um ano. Réu confesso, foi à delegacia entregar o corpo da jovem dizendo estar arrependido. Matou simplesmente por não aceitar o fato de Suênia ter reatado o relacionamento com seu ex-marido.
Heverton Octacílio de Campos |
- Era mais um dia de trabalho para Marina Serafim dos Reis 25 anos, bilheteira de um cinema de um Shopping de Brasília. Segundo relatos, tudo começou quando Heverton Octacílio de Campos Menezes, psicanalista e professor universitário cruzou seu caminho. "Ele estava atrasado para assistir ao filme e tentou passar na frente das outras pessoas" afirmaram as testemunhas. Marina disse a ele que teria que esperar a sua vez. Irritado, começou a dizer grosserias à moça, inclusive que ela "não deveria estar ali lidando com pessoas", e sim "na África, cuidando de orangotangos". Ao perceber a revolta de todos ao redor, fugiu covardemente, correndo pelo Shopping. Na 5ª Delegacia de Polícia, foi instaurado um inquérito de Injúria Racial.
A piloto Betânia Porto Pinto |
- A piloto de avião Betânia Porto Pinto passou por uma situação de preconceito e discriminação sem igual. O engenheiro Jeferson Jaime Cassoli se recusava a aceitar que era uma mulher que estava à frente da aeronave. Disse que ia fazer uma reclamação contra a companhia aérea por conta disso. Depois de atrasar o voo, discutir com os outros passageiros e com a própria piloto, saiu da aeronave acompanhado de um Delegado e dois agentes da Polícia Federal.
Perceba que nem sempre a discriminação vem em forma de xingamentos e ofensas. Apenas o fato de sub julgar alguém pelo modo de se vestir, profissão, cor de pele, tipo de cabelo, condição social caracteriza preconceito. Em lugar nenhum cabe a discriminação. O Brasil, país completamente miscigenado acolheu milhares de etnias ao longo de sua história.Tanta gente diferente...
A ignorância dessas pessoas custa-lhes a liberdade, por vezes. Destroi toda a carreira que sonhavam em seguir. Uma atitude grotesca, que muitas vezes poderia ter sido evitada, acaba com tudo, com todas as chances! Fatos como esses nos mostram que o tudo o que esses ignorantes aprenderam, de nada lhes serviu na prática, enquanto que existem muitas pessoas de pouca instrução completamente íntegras e do bem!
Diploma não diz nada sobre o seu caráter! Reflita! Não julgue pela aparência!
Beijos e até a próxima!
Nátally Nayutta Martins de Souza.
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